Governo do DF nomeia morta como diretora de escola
Mais uma vez o Diário Oficial do DF lança uma lamentável pérola que reflete perfeitamente a situação do sistema do nosso governo. O governo do Distrito Federal nomeou uma servidora morta para dirigir uma escola de Sobradinho, cidade-satélite a 30 quilômetros de Brasília.
Na última segunda-feira, o Diário Oficial do DF publicou a nomeação de Anemaura Alves da Costa como diretora da Escola Classe Córrego do Arrozal. Anemaura, no entanto, morreu em setembro de 2009.
O governo do DF paga pensão aos filhos dela. A Secretaria de Educação admitiu a falha ontem e culpou governos anteriores:
A medida atingiu diretores de escolas e delegados de polícia, o que levou o GDF a renomear diversos servidores nos últimos dias.
Na última segunda-feira, o Diário Oficial do DF publicou a nomeação de Anemaura Alves da Costa como diretora da Escola Classe Córrego do Arrozal. Anemaura, no entanto, morreu em setembro de 2009.
O governo do DF paga pensão aos filhos dela. A Secretaria de Educação admitiu a falha ontem e culpou governos anteriores:
— Fiquei escandalizada. O erro ocorreu, é verdade, mas por força de uma informação atrasada. O sistema de informática está absolutamente desatualizado — disse Regina Vinhaes, a secretária de Educação.A atual secretaria de educação joga a culpa no decreto do governador Agnelo Queiroz (PT) em 1.º de janeiro — dia em que tomou posse —, exonerando 18 mil ocupantes de cargos de confiança.
A medida atingiu diretores de escolas e delegados de polícia, o que levou o GDF a renomear diversos servidores nos últimos dias.
- Infelizmente, essa listagem não estava atualizada. É uma herança muito ruim, a parte de informática está um caos. Não temos informações imediatas sobre nada: número de alunos por escola, funções gratificadas, professores em licença, na ativa — diz Regina.Após a prisão do então governador José Roberto Arruda (ex-DEM), acusado de corrupção em fevereiro de 2010, o DF teve outros três governadores: o vice Paulo Octávio, que renunciou dias depois, o então presidente da Câmara Legislativa, deputado distrital Wilson Lima (PR), e o governador tampão Rogério Rosso (PMDB), escolhido por eleição indireta, em abril.
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