Ponte JK é interditada após problemas de desnível no piso
Um dos maiores pontos turísticos da nossa cidade está sofrendo pela corrupção do DF e dos políticos do nosso país.
A Ponte JK foi interditada devido a um desnível no piso, sendo já liberada para veículos leves, como carros de passeio e motos. Além disso, a velocidade permitida enquanto persistir o problema será de 40 quilômetros por hora (km/h). Os ônibus que seguem essa rota deverão ir por outras pontes.
Para o engenheiro Guilherme Sales Melo, do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), a falta de manutenção deve ser o principal motivo da falha.
- Oscilações são usuais em pontes, resta saber se elas estão dentro do previsto. Não há nenhum dano estrutural grave. O desnível deve ser de 3 a 4 centímetros. A manutenção, há algum tempo, já não havia sido feita e será feita agora. É de uma importância total essa manutenção - observou.
De acordo com o especialista em Patologias de Fundações e Estruturas da InfraSolo Engenharia, Dickran Berberian, há problemas visíveis na ponte.
- A ponte é pendurada por um aço estendido que está cedendo e, possivelmente, o cabo que é preso está escorregando. Outro problema tem a ver com o apoio na junta que parece ter cedido de 6 a 8 centímetros - disse.
Segundo o presidente da Novacap, Maurício Canovas, as inspeções começaram na tarde de hoje tanto na parte inferior como na parte superior da estrutura.
- Amanhã, a ponte será inspecionada por técnicos da UnB, técnicos da Novacap, projetistas e construtores da ponte para avaliar as causas do desnível - afirmou.
Canovas disse que o problema será avaliado nas próximas 48 horas e que a vistoria será feita com a ponte funcionando.
- A população pode ficar tranquila ao trafegar na terceira ponte - garantiu.
A ponte JK foi inaugurada em dezembro de 2002 e é a principal rota para os moradores da região do Paranoá chegar ao Plano Piloto, além de grande importância para a região do Lago Sul Mas muito além é o cartão postal da cidade e um dos maiores orgulhos do DF. Ela custou milhões a mais do que se esperava e foi acusada de desvio de dinheiro. Agora passa por esse problema simplesmente por não ter manutenção, isso é o cumulo, ainda mais lembrando que
Cartão postal da cidade, a ponte tem na sua forma estrutural três arcos que sustentam, por meio de cabos de aço, três tabuleiros com vão de 240 metros cada um. Foi a terceira ponte de ligação entre o Plano Piloto e o Lago Sul a ser construída e contribuiu para desafogar o tráfego diário de cerca de 100 mil veículos nas outras duas pontes.
O pior de tudo que Arruda começou sua carreira trabalhando na Novacap, além de ser engenheiro.
GDF contrata morta para dirigir escola do Distrito Federal
0 comentários Postado por Rafael Oliveira às 11:13Governo do DF nomeia morta como diretora de escola
Na última segunda-feira, o Diário Oficial do DF publicou a nomeação de Anemaura Alves da Costa como diretora da Escola Classe Córrego do Arrozal. Anemaura, no entanto, morreu em setembro de 2009.
O governo do DF paga pensão aos filhos dela. A Secretaria de Educação admitiu a falha ontem e culpou governos anteriores:
— Fiquei escandalizada. O erro ocorreu, é verdade, mas por força de uma informação atrasada. O sistema de informática está absolutamente desatualizado — disse Regina Vinhaes, a secretária de Educação.A atual secretaria de educação joga a culpa no decreto do governador Agnelo Queiroz (PT) em 1.º de janeiro — dia em que tomou posse —, exonerando 18 mil ocupantes de cargos de confiança.
A medida atingiu diretores de escolas e delegados de polícia, o que levou o GDF a renomear diversos servidores nos últimos dias.
- Infelizmente, essa listagem não estava atualizada. É uma herança muito ruim, a parte de informática está um caos. Não temos informações imediatas sobre nada: número de alunos por escola, funções gratificadas, professores em licença, na ativa — diz Regina.Após a prisão do então governador José Roberto Arruda (ex-DEM), acusado de corrupção em fevereiro de 2010, o DF teve outros três governadores: o vice Paulo Octávio, que renunciou dias depois, o então presidente da Câmara Legislativa, deputado distrital Wilson Lima (PR), e o governador tampão Rogério Rosso (PMDB), escolhido por eleição indireta, em abril.
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